O filósofo maquinista
Vou e venho, de lá para cá;
com o mesmo início e o mesmo fim;
a mesma
origem e o mesmo destino, a todo o momento.
Um círculo em linha recta,
num arco de duas direcções.
Sem desejo de sair,
de curvar,
de mudar a
direcção
daquilo que:
primeiro - foi o que me deram e;
segundo - o que me vão
tirar.
Sou aquilo que não tenho no prólogo e aquilo que não sou no epílogo.
Anónimo
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