Contraditório, ou Vai chamar parvo a outro
Não, não me ponhas tu
Nesse saco que coseste.
Não marcho ao toque
Da canção do momento,
(Esta luta não é de hoje)
Nem sou parvo por estudar.
Perdoa-me se não engulo sem piar
O prato que me puseram na mesa.
Mas eu luto com alegria,
E raiva, e algum vinho.
Pois se não para esta vida,
Para quando é a alegria?
E não será dever meu
Fazer o que posso
Para que o meu próximo
Se possa realizar?
Não, não espero facilidades.
Mas quero uma oportunidade.
Anónimo
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