a palavra não transporta emoção, o eco esse, não tem razão.
Vejo-me perdido no espaço,
enrolo-me em túneis que me comprimem o peito
perco o fôlego e não consigo inspirar
sóis cosem a minha pele
extensos desertos de nada à minha volta
dormito à luz das galáxias,
neste tormento de frio e calor.
Espero sempre encontrar o centro deste Universo
enquanto sonho que outros existem paralém desse portal
E viajo, só, em busca de perdão e entendimento.
Vozes sem som ecoam,
pulsando no vazio,
como batimentos cardíacos
de um deus que sou eu ou talvez não.
Anónimo
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