quinta-feira, setembro 03, 2009

uma pequena indulgência

Porque explora um electrão outras paragens?,
porque salta de átomo em átomo?,
porque arrisca o rato sedento buraco fora?,
porquê lançar o Homem à lua?

Expliquem-me o porquê do arriscar, do satisfazer caprichos, do atirar homens a leões? do imoral e incorrecto para consumo abstraído de emoções animosas? De certo que ao longo das eras, o pequeno, antigo cérebro levou-nos a actos de valente estupidez e dissabor.
Para quê a regressão ao antipoda menor?

Porque continua a roer, este rato humano, as redes do que deve ser?

Pois que continue, como carpa apanhada na rede do conformismo, que se solte para outros oceanos.
Pois que nade ferozmente esta baleia contra barcos publicitários e manipulações eleitorais.
Que tente trepar a árvores electrificadas, este macaco mecano-transformado.

Acima da copa, estive/estou/estarei eu à espera. Uns e Outros também.

Anónimo

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