segunda-feira, janeiro 11, 2010

Porfírio

Porfírio lançou-se arena abaixo, sem hesitar. Centenas de gladiadores psíconautas aguardavam sedentos de sangue, raivosos brandiam as suas lanças espectrais. Feitas de matéria trans-dimensional, pesadas como meteoros em movimento, rasgavam o espaço-tempo acima da cabeça dos seus donos.
Porfírio, confiava nas suas capacidades de sobre-viagem e no seu toque astroneural, o Toque do Mal de Voikum, uma galáxia distante.
Revestido e abençoado por João, Alfaiate dos Momentos, Tecedor das Matérias, Chefe do Mural e Chefe Secreto.
Correu por entre as mentes dos gladiadores, disferindo golpes astrossinápticos em todas as direcções e tempos. Era como que uma esfera o envolvesse e tudo o que tentasse rasgar este fabrico fosse obliterado.
Devorou todos os seus oponentes e terminou a seu combate no centro de uma arena que não podia ser real. Todos os olhos que se punham nesta imagem choravam gosma de globo ocular.

Anónimo

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