quinta-feira, julho 30, 2009

(Espaço) Perdido no êxtase do Primeiro Átomo, da Verdadeira Monad, deambulando por entre flashes de dimensões quânticas, uma pequena partícula decide irromper do processo - "se existe um processo sequer.." - e rasgar num sopro profundo das barreiras duma força conjunta.
Da ponta de um alfinete, um mar de rocha e matéria condensada explode para o infinito deslumbrando este pequeno elemento de nada. E este nada fixa-se no horizonte infinito, perdido em ressalvas, hesitante no mistério que criara.
São apenas faixas da "mente" de um algo que ainda aí anda perdido, viajando a velocidades apenas alcançáveis por outras pequenas deambulantes entidades.
(Tempo) Estas faixas encontrei algures no chamado "tempo" medido pela existência de uma entidade menor, mas maior, mais densa, mais complexa.
Invulgares e estranhos eventos, impulsionados pela existência absoluta de pequenas existências em lugares coincidentes em alturas coincidentes.
Que grande impulso terá um macro espectro nestes acontecimentos? Para os habitantes deste espectro, o evento apenas "existirá" muuuuito depois de este de facto ter "acontecido".
Que controlo existe para aqueles que vivem num sistema de alta-escala?
As decisões poderão já ter sido tomadas, mas a luz da tocha é ainda curta.

Anónimo

0 comentários: