quinta-feira, fevereiro 14, 2008

limbo mental

Situo-me num limbo mental, onde nem a lucidez nem a insanidade se avistam no horizonte.
Mas vejo raios espirituais, bolhas pensadoras, ondas exploradoras do Universo inconsciente.
Observo mentes perdidas, que buscam uma conexão, uma razão para voltar ao estado de equilíbrio.
Vejo-as caçar, cavar, rasgar, perfurar, linhas, planos, espaços e tempos e templos, buscando e procurando mais uma ilusão, mais uma fatal ideia que os lançará, apenas por mais alguns momentos, numa louca "sanidade social".
Combatem com outros entes transplanares, caindo no desgosto da derrota, falhando como qualquer outro ente inferior.
O problema debate-se, presumo, na forma como buscam: inconscientes, cegos, derrotados à partida.
A resolução aplica-se, presumo, na criação de uma nova perspectiva de existência, transformando-se dos meros pontos que são neste Universo mutante e mutável, para formas apetrechadas das famosas sensações, capazes de atravessar planos de percepção.
Mas isso apenas dois entes o conseguíram fazer, que eu saiba, e um nunca existiu.
Alegres os tempos em que os espaços não possuíam poder sobre o indivíduo e que as sociedades eram formadas pela pura presença do ente. Os corpos cósmicos eram pura decoração.
Prefiro assim...

Anónimo

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