terça-feira, março 13, 2007

Da natureza simbólica das coisas, um breve vómito conceptual

Há que adquirir e cultivar, mediante passos que poderão aprender no meu curso prático por correspondência de 30 dias, o hábito de analizar o feedback sensorial e neuronal sob uma perspectiva do seu valor simbólico. Um breve esclarecimento da minha posição:
Assumindo que a) a realidade, ou interpretação subjectiva de um determinado acontecimento (pois toda a realidade é criada por uma participação), é uma
experiência criada, ou pelo menos limitada, pela nossa topologia sináptica, biológica e cultural; e que b) a experiência subjectiva é necessariamente uma apoderação incompleta do número total do espectro do possível (possivelosmos, como gosto de lhe chamar); e c) um símbolo é a representação mental de uma realidade ulterior respeitante a uma qualquer linguagem de código - poderemos inferir que toda a experiência subjectiva é dotada de um valor simbólico, que encerra em si uma metáfora que remete a diversas camadas da existência, reproduzindo a relação micro-macrocosmo.
Visto desta forma, nenhum acontecimento, nenhuma experiência, nenhum túnel de realidade, por aparentemente banal, levanta questões menos relevantes que o Destino de Tudo o que Foi, Tudo o Que É, e Tudo o Que Será. Permeia-o uma indecifrável crosta de significado em que se jogam as profundezas dos Deuses.

Anónimo

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