Há uma pulsao de morte subjacente a todas as aspiraçoes de vida. O ser impulsiona-se em direcçao da demasiada-luz, em supremos gestos suicidas. É por beber do cálice em tragos, é por se afogar no verde-absinto que é a seiva da vida, é por brincar inconscientemente em carris perdidos, que o homem que vive acaba por se consumir. Ou que acaba por ser consumido. Há sob todo o brilho eléctrico de vida, uma secreta aspiraçao de morte.
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