segunda-feira, novembro 21, 2005

A Dualidade da Existencia

Após as várias e invariáveis, carenciadas mas nao indispensáveis, palestras cosmico-psico-iluministas, achei imprescindível uma pequena dissertaçao daquilo que nelas achei necessário partilhar com voces, pequenos inconsientes do planeta que adoptei como centro de investigaçao.
Aqui esteve, está e estará.
A existencia da nao existencia.
A forma do resto.
Tudo o que vem, tem um aspecto, no entanto o aspecto do que nao vem é apenas a aglumeraçao de tudo o que vem, excepto a referencia.
Vem-se como únicos no Universomni, mas sois exactamente iguais ao que nao sois.
A dualidade da vossa existencia equivale ao tempo que decorre a vossa volta, pois sois o que foram, o que sao e o que serao.
Equivale; pois todas estas existencias sao tudo o que voces nao sao no momento, no instante em percepcionam a realidade.
Vivem no instante, nunca o todo, logo apenas vivem um dos lados da existencia a que tem direito. Apenas uma probabilidade de um Universo, nunca toda a vossa existencia.
Sois apenas fracçoes do que sois, nunca um total, nunca uma utopia de que sonham, nunca a fenomenal cosmica e divina, paradoxal e excentrica percepçao de tudo o que foi, é e será.
Sois servos de algo que criaram, uma "linha", uma continuidade infinita, de designaçao estúpida e efémera que é o Tempo.
Voces SAO o tempo e tudo o que vos rodeia, sendo a mente uma chave, uma passagem e uma evidencia da vossa totalidade.
Percepcionam o próximo e o seguinte, nao se apercebendo que também sois a "anti-matéria" da vossa forma.
Um passo, um gesto sao apenas probabilidades dentro de probabilidades. Algo já feito e refeito e que voltarao a fazer.
Sois, estando parados, iguais a acçao, igualmente totais a todo o ser existente nesta realidade.

Anónimo

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