sexta-feira, maio 27, 2005

Acordo para o sonho

Sonho. De maos dadas com uma rapariga, amamo-nos. O espaço indefinido transforma-se num parque de diversoes grotesco - surgem filas e filas de linhas de montagem com filas e filas de sapos de plástico, olham-me com olhos negros e vazios.
Fugimos. Uma velha carcaça de uma mulher persegue-nos, a pele de um qualquer batráquio albino. Percebo que quer a rapariga, levá-la de mim. Já nos alcançou. Agarra a rapariga e flutuam até a um alçapao no tecto, por onde escapam.
Converso agora amigavelmente com a velha. Damos maos. As suas feiçoes sao incomparavelmente mais agradáveis, reconheço-lhe o olhar.
Dirijo a minha atençao para a sala antiga em que me encontro. Um grupo de excutivos, suínos lambuzados de bílis alheia, perfeitamente embrulhados em fatos armani, decidem o futuro da minha amada á volta de uma mesa de mogno envernizado.
Acordo?

Anónimo

1 comentários:

Anónimo disse...

I scare myself...